Dobrei a vida em dois
De um lado a doce recordação
de um amor antigo e extinto
Do outro a estranha sensação
que me encontro num labirinto
Voltei a dobrá-la em dois
De um lado a angustia e a sensação
que um grande amor nunca morre
Do outro a falta de dedicação
a esta vida que me abandona e corre
Não voltarei a dobrar a vida
Nada há de novo para sonhar
Nada já se pode iluminar
Apenas esperar na partida