100 penas
100 penas de morte. Alzira Bettencourt
24.7.05
sempre
é isto que nos prende à vida.
não nos deixa cair
um sitio algum
do qual
ninguém possa sair.
mas podemos continuar
sem parar, sempre
no mesmo sitio
sem que isso importe
a quem nos traçou o destino
talvez
talvez
só o horizonte me diga onde estou.
perdi um bocado de mim
deixei-o para trás
é tarde
vejo-me de longe
não me saúdo.
bela é a vida
que se perde.
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