100 penas
100 penas de morte. Alzira Bettencourt
30.11.04
o início do fim
acabou hoje um ciclo que nunca devia ter começado
não valeu a pena.
cansei-me.
cheguei a acreditar que nada podia ser diferente.
mas pode.
doce olhar
nem que o olhar te alcance
é por certo a despedida
talvez deva, agora, dizer-te:
foste tu quem mais amei
de nada valem as palavras
por dentro cala fundo
de quem lentamente se despede
deste mundo
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