são os dias que passam
e eu aqui parado
crio a imagem de ti
são de luz as mãos
que me apertam
neste estado de inquietude
são desejos moribundos
deste sol que não vai nascer
19.3.05
há palavras
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor,
de esperança,
De imenso amor,
de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas,
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
Como se tivessem boca,
Palavras de amor,
de esperança,
De imenso amor,
de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas,
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
Alexandre O'Neill
6.3.05
a chuva
a chuva que não chega
tenho que disfarçar as lágrimas
com este sequeiro
vagueio em desertos
vou passar por aí
para me despedir de ti.
tenho que disfarçar as lágrimas
com este sequeiro
vagueio em desertos
vou passar por aí
para me despedir de ti.
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