100 penas

100 penas de morte. Alzira Bettencourt

9.3.06

menino da rua

deste lado do espelho
não há existência, não há cor

no tempo velho
não há infância, só dor

na solidão deste olhar
não encontrei o sol

vi-te desaparecer
no escuro da rua
de mão dada com a lua

neste chão que piso
senti o amargo da vida
do meu menino da rua
Publicada por António Batel Anjo à(s) 7:25 da tarde
Mensagem mais recente Mensagem antiga Página inicial

Arquivo

  • ►  2015 (1)
    • ►  outubro (1)
  • ►  2013 (12)
    • ►  outubro (6)
    • ►  abril (1)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2011 (12)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (3)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (2)
  • ►  2010 (3)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (1)
  • ►  2009 (6)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (3)
    • ►  março (1)
  • ►  2008 (6)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2007 (8)
    • ►  julho (1)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ▼  2006 (11)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (2)
    • ►  junho (2)
    • ▼  março (3)
      • menino da rua
      • vertigem
      • quem sou
    • ►  fevereiro (1)
  • ►  2005 (23)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  abril (6)
    • ►  março (3)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2004 (11)
    • ►  dezembro (9)
    • ►  novembro (2)
AB. Tema Simples. Com tecnologia do Blogger.