100 penas

100 penas de morte. Alzira Bettencourt

30.11.04

doce olhar

nem que o olhar te alcance
é por certo a despedida

talvez deva, agora, dizer-te:
foste tu quem mais amei

de nada valem as palavras
por dentro cala fundo

de quem lentamente se despede
deste mundo
Publicada por António Batel Anjo à(s) 8:22 da tarde
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