100 penas

100 penas de morte. Alzira Bettencourt

16.10.09

braços abertos

levantou-se um vento
que no fim da vida
lhe secou a garganta de tanto gritar
cerrou os olhos para ninguém
encontrar

a vida inútil
presa num salto de cavalo
que nunca se separa do chão
certo que o vento irá soprar
sempre no fim da vida

lançou-se de braços abertos
para nunca mais voltar
Publicada por António Batel Anjo à(s) 6:16 da tarde
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