100 penas

100 penas de morte. Alzira Bettencourt

19.3.09

voltar

volto ao mundo
desabitado de ternura
sinto a mais profunda tristeza
de ter tudo e perder

nada me parece mais injusto
nesta revolta silenciosa
amar assim, custa.
doi, voltar e perder
Publicada por António Batel Anjo à(s) 1:13 da manhã
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